sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As atribuições e os desmandos.

                                           

                                        Achando que não temos maiores problemas diante da crise financeira internacional, é querer bancar o avestruz. Os situacionistas estão se equilibrando em um fio, e ao alto, a queda por certo será certeira e fatal. Analisar esta situação caótica econômica financeira e culpar os governos do passado é uma forma vulgar e pouco sincera com o Povo, portanto as agruras da educação são as barreiras para que este mesmo Povo não compreenda a situação até aqui criada pelo Estado Brasileiro. As alternâncias do Poder são próprias das democracias, mas as decisões são políticas e pouco técnicas inclusive inibindo a participação dos quadros dos funcionários públicos, ainda mais se estes tiverem alguma influência política de uma representação partidária ou outra.
                                              A relutância da situação, hoje no Brasil, em culpar outras representações inclusive a nível internacional, tanto no aspecto financeiro como no ideológico, coloca o Estado Brasileiro, ao revés de uma situação de um País soberano, e mais em uma situação caótica de um comando desarticulado, e muito mal representado em suas várias formas de o ser representado.
                                             Nos últimos dias, a declaração do governante principal do Rio Grande do Sul, é de um determinismo desolador, diante do quadro sócio econômico e plural quanto as suas críticas anteriores e os auto-elogios de seus próprios desmandos no momento. A irrigação, a plantação de eucaliptos, bem como as obras do porto de Porto Alegre, e os financiamentos públicos do presente e do passado, entre outras obras ou ações dos governos inclusive o atual, é de deixar um rastro de perplexidade na maioria da população. Os conscientes das manobras da situação sabem bem, o que pretendo esclarecer neste texto.

                                           Na esfera Federal, não muda muito as críticas ao passado, e os elogios do presente, sendo em alguns momentos até cômico, como os discursos da Senadora Vanessa Grazziotin, e do ex-líder do Partido do Governo, o Senador Humberto Costa. Estes dois estão mais para um teatro do humor do que para realidade. Acompanham o mesmo ritmo incompreensível do Governador do nosso Estado do Rio Grande.
                                          A esquerda radical instalou-se no País, e não percebem que os seus anseios estão sendo eternizados nos seus sonhos diante de suas incompetências que são notáveis, e não confessam a si mesmo.  Escondem-se atrás de suas incompreensões e suas questões pueris, diante do quadro de escolaridade deles e do próprio Povo, vítima da costumas desordem da educação no País. A avaliação do ensino nos últimos nove anos demonstra uma decadência em índices de aproveitamento dos alunos, que está assustando e inquietando os próprios responsáveis diretos; os mestres, e os professores.

                                        A realidade é muito mais importante do que qualquer análise de facções a qualquer que seja o momento, ao qual este indica um futuro de imensas dificuldades para determinadas regiões do País. Está incluída neste quadro mais uma vez, grande parte da Metade Sul do Estado do Rio Grande do Sul, e uma das indicações é a malfadada facilidades que o Senhor Governador articula incentivos para as fábricas de celulose, com aquisições de terras pelo capital internacional dado as qualidades das terras para o tal investimento, em florestas. E isto que estamos ainda nos debates legislativos sobre o CF, a nível de legislativo Federal, e o governo Federal proibiu a negociação de terras com o capital internacional. É o neoliberalismo petista a comprometer o patrimônio do Estado e do cidadão gaúcho, com as tais articulações personalistas do Senhor das razões capciosas, este Governador. Quanto ao porto de Porto Alegre, está o tal Governador a jogar nas urnas desta eleição municipal, prejudicando o encaminhamento do projeto, cuja capital do Estado não tem nenhuma saudade dos governos de seu partido.

                                        As administrações atuais no País, estão se esquecendo de suas atribuições legais, e cultivando desmandos além mar, desconsiderando os compromissos pela Liberdade do Brasil, e a sua real e legal condição de País soberano.
                                            Alegrete, 16 de fevereiro de 2012.

                                            Francisco Berta Canibal.                  

Nenhum comentário:

Postar um comentário