domingo, 4 de março de 2012

As realidades.

As realidades.

                                             Da bolha especulativa que assola o Brasil, relato do artigo de Francisco Lopes, publicado no Valor em 15 de junho, prevê este, que a bolha irá estourar, em algum momento entre 2013 e 2015.  Esta afirmação condiz com a palestra do desembargador Pedro Rosa, na abertura do XXV Curso de Política e Estratégia da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra no Espírito Santo. - Se houver um controle de entrada de capital pode simplesmente antecipar o momento de ruptura da bolha cambial, escreve Lopes, enquanto o desembargador afirma a venda de 60% ao estrangeiro das empresas brasileiras, tendo esta(s) a de maior expressão econômica, no País.
                                          Enfrentar esta realidade, com os índices econômicos apresentados atualmente pelo Governo Federal, como saudáveis ao desenvolvimento, percebe-se que não haverá no futuro, suporte para a almejada e dita, reversão definitiva desta triste realidade social.
                                         Por outro lado a venda da Amazônia, proposição de Fernando Henrique, e confirmada por Lula, tende a agravar o debate sobre o Código Floresta. Resulta que a Amazônia vem sendo vendida Dilapidada. O próprio sueco-americano, referindo-se aos milhões que pagou pelo seu pedaço, vangloriou-se de que a Amazônia inteira pode ser comprada por 50 bilhões de dólares. Foi o que recomendou aos bancos internacionais. Acontece que até hoje este território não foi vendido, graças ao Exército, às Forças Armadas. Mas a visão colonizadora dos países ricos permanece a mesma, só que agora estimulada pelo próprio governo brasileiro.
                                        
                                        Em 1932, o gaúcho Joaquim Francisco de Assis Brasil, Ministro da Agricultura do governo provisório de Getúlio Vargas, fez o rascunho do Código Florestal, aprovado em 1934. Muitos hoje não vêem o que o ministro viu há muitos anos atrás.
                                       Com isto é notório que os parlamentares brasileiros, estão fora do contexto de alta cultura, e fazem-se alheios as realidades, do entendimento clássico das causas públicas brasileiras, se foram ao chão dos conhecimentos e querem um imediatismo retórico e, covarde, que é devastador, para o País. Ocupam o tempo com assuntos de cunho pessoal, e de programas tanto de orgias como de vícios, e manipulam por não terem razões aos interesses coletivos, o que é essencial à vida do Povo Brasileiro.
                                       O STF, para se isentar de suas obrigações, legisla pelas causas que interessam ao parlamento, em sua maioria, tudo isto como um guarda chuva de um imenso conciliábulo, tanto de obrigações e desafios nacionais como internacionais. Assim está a Nação a mercê da Itália, das Farcs, e das manifestações públicas, tudo isto a favor dos que não se obrigam pela ordem, fica o País, como uma Pátria esquecida. Assim prorroga-se, a prazos incompatíveis com a lei, o que é proclamado pelas forças vivas da Nação e algumas raras autoridades, isto é, o bem estar da família brasileira, e enfim do Povo Brasileiro.

                                      Por hora a Nação, nesta realidade, vive na angústia do dia a dia, suas forças vivas, curvam-se diante da força governamental, em prol das medidas impostas quanto à legislação, dito o legal, o factível imposto que avilta a vida do simples cidadão, e lhes furtam a esperança, assim sem a liberdade, posta diante desta triste e perplexa realidade.

             De meus arquivos em 12 de junho de 2011.


             Em 27 de fevereiro de 2012.
 
             Francisco Berta Canibal.

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